quinta-feira, 26 de agosto de 2010

poluição das águas

Poluição das águas

O planeta Terra é constituído em grande parte por água, no entanto, 97% são salgadas e não adequadas ao consumo humano, irrigação e animais, dessa forma restam somente 3% de água doce, mas desse percentual somente cerca de 0,8% estão disponíveis, entretanto uma parte desse percentual encontra-se poluída e uma grande parcela está nos pólos congeladas.

Diante dessas estimativas verifica-se claramente que a quantidade de água doce destinada ao consumo é bastante restrita e que requer uma preocupação em âmbito global quanto à escassez de água e o uso comedido desse importante recurso.

Até pouco tempo acreditava-se que a água era um recurso infinito, mas já é sabido que essa informação é errônea e é uma das grandes preocupações desse século, uma vez que muitos países já enfrentam dificuldades para obter água.

O elevado número de habitantes presente no planeta, grandes índices de urbanização associados ao intenso consumo das sociedades, atividades produtivas e falta de medidas ambientais que possam poupar um elemento natural indispensável à vida são alguns dos fatores ou agentes que afirmam a possibilidade de faltar água em médio prazo no mundo.

Diante dessas perspectivas, a poluição ocupa um lugar de destaque, a contaminação da água contribui para a diminuição do recurso, além de disseminar doenças, pois anualmente morrem milhões de pessoas decorrentes da contaminação hídrica.

A poluição das águas é proveniente de várias origens, dentre muitas as principais são:

• Poluição industrial: a maioria das indústrias não faz o tratamento de seus dejetos, assim são conduzidos à natureza sem maiores cuidados, quase sempre são escoados para rios e lagos, como são produtos químicos deixam um rasto de destruição ambiental em plantas e animais.

• Insumos agrícolas: na atividade agrícola são usados diversos agrotóxicos e fertilizantes, porém, além de matar pragas e adubar o solo, esses elementos químicos favorecem a contaminação dos mananciais. Quando a aplicação de ambos é realizada esses permanecem nas plantas e no solo, com a chuva uma parcela das substâncias escoa em forma de enxurrada até atingir o curso de um rio ou córrego, uma parte é absorvida pelo solo e chega ao lençol freático. Posteriormente, essa água vai abastecer propriedades rurais e cidades, contamina simultaneamente pessoas que vivem em área urbana, rural, além dos animais domésticos e silvestres que ingerem essa água levando-os, em vários casos, à morte.

• Esgoto doméstico: esse tipo de poluição das águas acontece, muitas vezes, pela omissão do Estado que não disponibiliza tratamento de esgoto à sua população, com isso todos os dejetos de origem humana são despejados diariamente em rios e lagos. Ao receber tamanha quantidade de esgoto o manancial fica sem vida e concentra diversas doenças.
Introdução

Fundamental para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma preocupação em todas as partes do mundo. O uso irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e lagos, podem ocasionar, em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica na maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural.

Causas e consequências

Os principais fatores de deteriorização dos rios, mares, lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

Em função destes problemas, os governos com cosnciência ecológica, tem motivado a exploração racional de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro (região sul).

Pesquisas realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros órgão ambientais internacionais afirmam que cerca de três bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Cerca de um milhão não tem acesso à água potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas epidemias de doenças como diarréia, leptospirose, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de pessoas por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os hospitais e postos de saúde destes países.

Busca de soluções

Com o intuito de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, entre 16 e 23 de março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, pesquisadores e autoridades de diversos países aprovaram vários documentos que visam a tomada de atitudes para resolver os problemas hídricos mundiais. Estes documentos, reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão e a eficiente administração dos recursos hídricos do planeta.

Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no dia-a-dia todas as pessoas podem colaborar para que a água doce não falte no futuro. A preservação, economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer perigosas conseqüências num futuro pouco distante.

Curiosidade:

Produtos que mais poluem os rios, lagos e mares: detergentes, óleos de cozinha, óleos de automóveis, gasolina, produtos químicos usados em indústrias, tintas, metais pesados (chumbo, zinco, alumínio e mercúrio).

água tem várias fontes de poluição. A maior delas está nas cidades. A falta de saneamento básico contribui para que grande parte do esgoto das casas e das indústrias seja jogado nos rios e córregos. Muitas das estações de tratamento de esgoto descartam o lixo produzido diretamente nas águas correntes

Os lixos dos aterros municipais quando vazam acabam indo para as águas subterrâneas. Produtos químicos usados nas casas e apartamentos como solventes de tinta e limpadores de forno são jogados no lixo ou no esgoto. De uma maneira ou de outra acabam sempre indo parar na água que abastece as cidades.

A chuva ácida é outra das grandes fontes de poluição da água. Sua capacidade de destruição é tão grande que chega a acabar com a vida aquática.

Os produtos agrotóxicos usados nas lavouras infiltram-se no solo e escorrem para os rios, lagos e até às águas subterrâneas.

domingo, 22 de agosto de 2010

A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Entende-se por poluição atmosférica a alteração das propriedades e composição do ar por poluintes que o tornam prejudicial a saúde, a vida animal e vegetal e mesmo danoso a certos materias.
Dá-se o nome de poluinte do ar a qualquer substância ou mistura de substância sólidas, liquidas ou gasosas que seja lançada na atmosféra.
Estes poluentes costumam ser classificados em primários e secundários. Um poluente é dito primário quando se mantém na atmosfera na forma em que foi emitido. É o caso das poeiras, óxidos de carbono, compostos de enxofre e outros.
Um poluentes é secundário é a chamada neblina de ácido sulfúrico. Esta é formada pela ação do oxigênio do ar sobre o dióxido de enxofre proveniente das atividades industriais. A ação do oxigênio sobre o dióxido de enxofre dá origem ao gás sulfúrico que, reagindo com a umidade do ar, forma a neblina de ácido sulfúrico.
Os maiores problemas de poluição atmosférica são decorrentes do lançamento na atmosfera de gases toxicos produzidos por veículos movidos por derivados do petróleo e pela indústria.
Estes poluentes, gases e detritos sólidos permanecem em supensão no ar, causando distúrbios á saúde humana é prejudicando a atmosfera.

INVERSÃO TERMICA

A situação da poluição nas cidades é agravada durantes o invreno pela ocorrência do fenômeno denominado inversão térmica.
Este é explicado da forma que se seque. As radiações solares aquecem a superfície da terra e fazem com que o ar próximo a ela também se aqueça. Esse ar aquecido, por ser mais leve, tende a subir. Isso cria um vazio junto ao solo, o que faz com que o ar mais frio das camadas superiores desça. Dessa forma, há normalmente uma renovação contínua do ar.
No inverno pode haver resfriamento do solo ou aquecimento das camadas superiores. Nesse caso, o ar quente fica sobre a camada de frio. Este, sendo mais pesado, não sobe e, portanto, não há renovação do ar.
Em consequência, a fumaça e os gases produzidos por fábricas e veículos não são dissipados o que faz com que o ar torne altamente poluído. Nessa ocassião, as cidades ficam envolvidas por grandes nuvens de poluição.


PRINCIPAIS POLUENTES DO AR

Segundo a organização mundial de saúde (OMS) são os sequintes os principais poluentes do ar:

Óxidos de enxofre (SO2) = Estão entre os poluentes do ar mais comuns. Provêm da combustão de carvões ou de petróleo, utilizados na produção de energia. São nocivos ás vias respiratórias e agravam as doenças já existentes. Causam bronquite e produzem irritação dos olhos e garganta. Além disso, participam, como vimos, da formação de neblina de ácido sulfúrico.

Monóxidode carbono (CO) = É o mais abundantes poluentes da atmosfera das cidades, sendo grande tóxico respiratório. É originado da combustão incompleta de corvão e petróleo e também do fumo. Tem grande afinidade pela hemoglobina, proteína que no sangue é responsável pelo transporte de oxigênio e gás carbônico. Ligando-se á hemoglobina, impede que esta fique livre para transportar estes gases. Em concentrações baixas no sangue, pode causar doenças crônicas.

Partículas em suspensão = As partículas sólidas suspensas no ar pioram os efeitos dos poluentes gasosos sobre o organismo. As partículas de chumbo e asbesto são toxicas.

Oxidantes, inclusive o ozana (O3) = Causam irritações nos olhos. Possivelmente estão relacionados com ataques asmáticos.

Berílio = Provoca envenenamentos.

Por = ADRIELE SILVA

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Poluição no Solo

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A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas deixam no chão da sua casa, da sua rua, do jardim da sua cidade, do pinhal ou das matas quando fazem um piquenique… da berma das estradas quando vão de carro e atiram lixo pela janela… e também nas praias, quando, no final de um agradável dia de Verão passado à beira-mar, regressam às suas casas mas deixaram os restos e os lixos na areia.
O solo é uma camada finamente dividida de minerais e matéria orgânica onde as plantas crescem. Para os humanos e para a maioria dos organismos terrestres o solo é a parte mais importante da geosfera. Embora seja uma membrana fina se comparado com o diâmetro total da terra, é o meio que produz a maior parte da comida que precisam os seres vivos. Um bom solo e clima são os bens mais valiosos que possuem os paises.

Além de ser a fonte de produção de comida, o solo é o receptor de grande quantidade de poluentes tais como material particulado proveniente de usinas geradoras de energia, fertilizantes, pesticidas e outras substancias aplicadas no solo.

O solo é formado por rochas desgastadas como resultado de processos geológicos, hidrológicos e biológicos. O solo é poroso e verticalmente estratificado como resultado da percolação de água e dos processos biológicos incluindo a produção e decomposição de biomassa.

O solo é um sistema aberto que sofre continua troca de matéria e energia com a atmosfera, hidrosfera e biosfera.
Natureza e Composição do Solo

O solo está constituído por uma mistura variável de minerais, matéria orgânica e água, capaz de sustentar a vida das plantas na superfície da terra. É o produto final da ação de decaimento dos processos físicos, químicos e biológicos sobre as rochas. A fração orgânica do solo consiste em biomassa das plantas em vários estados de decomposição. Elevadas populações de bactérias, fungos e animais (minhocas) podem ser encontrados no solo. O solo contém espaços cheios de ar e estrutura fofa (solta).

A fração sólida do solo produtivo típico está formada por aproximadamente 5% de matéria orgânica e 95% de matéria inorgânica. Os solos típicos apresentam distintas camadas que variam em profundidade chamadas de horizontes. A camada superficial é chamada de horizonte A, é a camada de máxima atividade biológica no solo e contém a maior parte da matéria orgânica. O horizonte B é a camada de subsolo que recebe o material percolado do horizonte A. O horizonte C é composto de rochas soltas a partir das quais o solo é originado.
Água e Ar no Solo

A água é o meio de transporte para os nutrientes básicos para as plantas. Normalmente, devido ao reduzido tamanho das partículas de solo e à presença de poros e capilares, a fase aquática não é totalmente independente da matéria sólida.

Um dos mais importantes efeitos químicos do solo saturado de água é a redução de pE pela ação de agentes orgânicos redutores atuando a traves de catalisadores bacterianos. Assim, a condição redox do solo se torna muito redutora e o pE do solo pode cair daquele valor de água em equilíbrio com o ar (+13,6 a pH 7) até 1 ou menos. Um dos mais significativos resultados desta mudança é a transformação de ferro e manganês em ferro (II) e manganês (II) solúveis devido à redução dos seus óxidos superiores insolúveis.

Alguns íons metálicos como Fe2+ e Mn2+ são tóxicos quando presentes em altas concentrações. Apenas 35% do volume do solo é composto por poros cheios de ar. Embora a atmosfera contenha 21% de oxigênio molecular e 0,03% de CO2, estas porcentagens podem ser diferentes no ar dentro do solo devido à decomposição da matéria orgânica.

Este processo consome O2 e produz CO2. Como resultado, a concentração de oxigênio no ar do solo pode cair até 15% e o valor da concentração de CO2 pode aumentar vários pontos percentuais. Assim, o decaimento da matéria orgânica no solo aumenta o nível de equilíbrio do CO2 nas águas subterrâneas. Isto abaixa o pH e contribui para a decomposição de minerais de carbono, particularmente carbonato de cálcio.

Os Componentes Inorgânicos do Solo.- O desgaste de rochas e minerais para formar os componentes inorgânicos do solo resulta na formação de colóides inorgânicos. Estes colóides repõem água e nutrientes para as plantas. Os colóides inorgânicos do solo adsorvem substancias tóxicas no solo detoxificando sustâncias que poderiam afetar às plantas.

A retirada de nutrientes pelas raízes das plantas envolve interações complexas entre água e as fases inorgânicas. Por exemplo, um nutriente contido em matéria coloidal inorgânica tem de atravessar a interface mineral/água e depois a interfase água/raiz.

Os constituintes minerais mas comuns do solo são quartzo finamente dividido (SiO2), ortoclase (KAlSi3O8), albinita (Fe3O4), carbonatos de cálcio e magnésio e óxidos de manganês e de titânio.
A Matéria Orgânica no Solo

Embora compreendendo tipicamente menos de 5% de um solo produtivo, a matéria orgânica determina a produtividade do solo. Serve como fonte de alimento para os microrganismos, sofre reações químicas como troca iônica, e influencia às propriedades físicas do solo. Alguns compostos orgânicos contribuem para a decomposição de material mineral, o processo a partir do qual o solo é formado.

Componentes biologicamente ativos no solo incluem polissacarídeos, amino açucares, núcleos e compostos orgânicos de enxofre e fósforo.

O acúmulo de matéria orgânica no solo é muito influenciado pela temperatura e pela disponibilidade de oxigênio. Devido a que a taxa de biodegradabilidade diminui com a diminuição da temperatura, a matéria orgânica não se degrada rapidamente em climas frios e tende a se acumular no solo. Na água e em solos saturados, a vegetação em decomposição não tem acesso fácil ao oxigênio e a matéria orgânica se acumula.

A presença de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) também tem sido observada em solo onde tem ocorrido queimadas.
A Solução de Solo

É a porção aquosa de solo que contém material dissolvido originado dos processos químicos e bioquímicos no solo e de trocas entre a biosfera e a atmosfera. Este meio transporta as espécies químicas desde e até as partículas de solo e é uma via essencial para a troca de nutrientes ente as raízes e o solo sólido.

A matéria mineral dissolvida no solo está na forma de íons como os cátions H+, Ca+, Mg+, K+, Na+, Fe2+, Mn2+ e A3+ e anions como HCO3-, CO3-, HSO4-, SO42-, Cl-, F-.
Nitrogênio no Solo

Na maioria dos solos mais do 90% do nitrogênio é orgânico. Este nitrogênio orgânico é principalmente proveniente da biodegradação de plantas e animais mortos. Eventualmente está hidrolisado em NH4+ que pode ser oxidado a NO3- pela ação das bactérias. Esta é a forma geralmente disponível para as plantas.

A fixação de nitrogênio é o processo a través do qual o N2 é convertido em compostos nitrogenados disponíveis para as plantas.

Além do escoamento superficial de áreas onde têm sido aplicados os fertilizantes, as águas residuárias originadas por criadouros de animais como gado, são grandes causadores da entrada de nitrogênio na forma de uréia hidrolisada em NH4+ e NH3 nos corpos de água.
Fósforo

Da mesma forma que o nitrogênio, o fósforo deve estar presente na forma inorgânica simples para ser utilizado pelas plantas. No caso do fósforo, as espécies utilizáveis estão na forma de íon ortodfosfato, H2PO4- e H2PO4-.
Potássio

Níveis altos de potássio são utilizados pelas plantas em crescimento. O potássio ativa certas enzimas e tem um papel importante no balanço de água nas plantas. Geralmente encontra-se disponível para as plantas na forma de minerais argilosos.
Micronutrientes

São elementos necessários para as plantas em concentrações muito baixas, são eles: boro, cobre, fero manganês e molibdênio.
Poluentes no Solo

O solo recebe grandes quantidades de despejos. Uma grande parte do SO2 emitido como resultado da combustão acaba como sulfato no solo. Óxidos nitrogenados de atmosfera são convertidos em nitratos os que são depositados no solo. O solo absorve NO e NO2 e eles são oxidados para nitrato no solo. O CO é convertido em CO2 pelas bactérias no solo.

O solo é o receptor de muitos despejos perigosos a partir de percolados de aterros sanitários e em muitos casos o solo é usado como meio de tratamento de águas residuárias.

Compostos orgânicos voláteis (COVs) como benzeno, tolueno, xileno, diclorometano, tricloroetano e tricloroetileno podem contaminar o solo em áreas industrializadas.

O solo recebe grandes quantidades de pesticidas como resultado inevitável de sua aplicação na agricultura.

As 3 vias principais de pelas quais os pesticidas são degradados pelo solo são degradação química, reações fotoquímicas e biodegradação.

A biodegradação de compostos orgânicos aconece principalmente na rizosfera onde existe grande quantidade de microrganismos em associação com so plantas. Muitos deles têm comprovado capacidade de degradação de antraceno, drazinon e HAPs.
Perda de Solo e Degradação

O solo é um recurso frágil que pode ser prejudicado pela erosão ou tornar-se tão degradado que não possa sustentar al culturas de vegetais. As propriedades físicas do solo e conseqüentemente sua suscetibilidade à erosão são facilmente afetadas pelas práticas às que é submetido.

A desertificação refere-se ao processo associado com a seca e a perda de fertilidade. A desertificação causada por atividades humanas é conseqüência da introdução de animais domésticos herbívoros no solo em regiões com pouca cobertura de plantas.

Um problema relacionado é a deflorestação , que pode causar devastação do solo por erosão e perda de nutrientes.

A erosão pode ocorrer pela ação da água ou do vento, embora a água seja a mais importante responsável pela perda de solo pelo arreste dos rios.

Existem algumas soluções para mitigar a erosão, algumas antigas como plantar espécies que cobrem o solo e geram grandes raízes como as árvores.
Aplicação de Águas Residuárias para Tratamento no Solo

Os sistemas de tratamento natural de despejos líquidos aproveitam os processos químicos, físicos e biológicos que acontecem no solo. Eles incluem operações unitárias que são desenvolvidas em estações de tratamento tais como sedimentação, filtração, transferência de gases, adsorção troca iônica precipitação, oxidação e redução e conversão e decomposição biológicas junto com os processos naturais como fotossíntese, fotooxidação e assimilação pelas plantas. Nas ETEs estes processos são desenvolvidos em velocidades elevadas por causa do aporte energético ao passo que nos sistemas de aplicação no solo se desenvolvem em velocidades naturais e em um único reator-ecossistema.

Em alguns casos, dependendo a concentração de sólidos em suspensão no despejo, é necessária a aplicação de pré-tratamento o tratamento primário com o objetivo de removê-los e evitar problemas relacionados com a obstrução dos sistemas de distribuição.

Os sistemas podem ser de baixa carga, infiltração rápida ou de escoamento superficial.
Sistemas de baixa carga

Incluem a aplicação do despejo sobre um solo com vegetação como objetivo de promover o tratamento do despejo e o crescimento da cultura. O líquido pode consumir-se por evapotranspiração ou escoar horizontalmente no terreno. Todo o líquido que escoa é recolhido e recirculado até o inicio do sistema.

Taxa de aplicação = 100 a 200 m3/ha.dia
Sistemas de Infiltração rápida

O esgoto, após ter recebido algum tipo de tratamento aplica-se no solo em forma intermitente mediante valas de infiltração ou de distribuição de pouca profundidade. Também se emprega a aplicação de água residuária por meio de sistemas de aspersão. Devido a que a taxa es elevada, as perdas por evaporação só representam uma pequena parte do da água aplicada e a maior parte percola no solo fornecendo o tratamento desejado.

Taxa de aplicação = 900 a 2000m3/ha.dia
Irrigação superficial

O líquido distribui-se na parte superior de terrenos com vegetação com declividade adequada de forma que o despejo possa escoar pela superfície até valas de coleta localizadas na extremidade inferior do talude. Aplica-se em forma intermitente em solos relativamente impermeáveis. A infiltração no sole é baixa e a maior parte do líquido é coletado nas valas. Isvi Guimarães Bispo

Poluição Atmosférica

Introdução

A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.

Geração da poluição

A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.

Problemas gerados pela poluição

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.

O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.

Soluções e desafios

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.

Dimas Rocha


Chuva Ácida

Os cientistas descobriram que a poluição do ar causada pela combustão de combustíveis fósseis é a maior causa da chuva ácida. Os componentes principais da poluição do ar que provocam a chuva ácida são o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos nítricos. A chuva ácida forma-se normalmente a elevadas altitudes nas nuvens, onde o dióxido de enxofre e os óxidos nítricos reagem com a água, oxigênio e oxidantes. Esta mistura forma uma solução de ácido nítrico e sulfúrico.

A luz solar aumenta a freqüência destas reações. A água da chuva, a neve, o nevoeiro e outras formas de precipitação contêm as soluções de ácido nítrico e sulfúrico que caem na terra sob a forma de chuva ácida. Porém, a chuva ácida não é a causa de toda a acidez que cai na terra. Cerca de metade da acidez na atmosfera cai para a terra sob forma de gases e partículas secas. O vento transporta estas partículas ácidas e gases para os edifícios, carros, lares e árvores. Esses gases e partículas são por vezes lavados das árvores e outras superfícies pelas tempestades.

Quando isso acontece, a água proveniente da chuva junta esses ácidos à chuva ácida, tornando a combinação ainda mais ácida.

Poluição Hídrica

A poluição é um problema que afecta todo o planeta Terra, e que se tem tornado tema frequente de discussão entre cientistas e a população em geral. Um dos tipos de poluição que tem sido bastante discutido, principalmente pelo seu impacte em diversos ecossistemas de forma simultânea, é a poluição hídrica. A poluição hídrica é a poluição em meio aquático. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), define-se como água poluída toda a água cuja composição tenha sido directa ou indirectamente alterada e invalide parcial ou totalmente os fins a que esta inicialmente se destinava.

Este tipo de poluição é gerado, geralmente, em zonas industriais. Com o avanço da tecnologia e da indústria, aumenta o número de fábricas. Muitas destas fábricas trabalham com produtos químicos e nocivos, que depois de utilizados são geralmente deitados fora. O que há de errado é o facto de rios e lagos servirem como local de depósito para esses mesmos químicos. A principal fonte de poluição hídrica é o Homem. Quer seja através de fábricas, quer seja através de simples gestos de lançar resíduos na água, o Homem é o principal responsável pela contaminação de rios, lagos e água de consumo. No fundo, é irónico que o ser humano polua algo que vai fazer parte da sua cadeia alimentar.

Mas, quais são as reais consequências reais da poluição hídrica? A água é um ambiente de vida para muitos seres vivos. Com a poluição e contaminação da água, várias espécies poderão morrer. Além das consequências para as espécies marinhas, são também consideráveis as possíveis consequências para o Homem. Tendo em conta que espécies de peixes servem de alimento ao Homem, estas ao morrerem irão comprometer a alimentação da espécie humana. Por outro lado, um dos recursos mais importantes e mais usados pelo Homem é a água. Se esta está poluída, poderá provocar doenças e levar mesmo à morte.

Há várias medidas que podem ser tomadas para evitar a poluição hídrica. Os governos dos diferentes países têm tomado medidas, nomeadamente alterações legislativas quanto à emissão de resíduos para a água por parte da indústria. Outra medida poderá ser tratar as águas dos esgotos ao invés de as lançar directamente para o mar contendo ainda todos os poluentes e bactérias nocivos à vida marinha.
A água era até há bem pouco tempo considerada como um recurso renovável, mas esta ideia está a começar a alterar-se. A forma como o Homem usa e polui a água é algo preocupante, e que a curto prazo poderá trazer consequências cada vez mais graves.

Dimas Rocha

Poluição & Meio Ambiente - Chuva Ácida

Como se não bastasse provocar um rombo na camada de ozônio e ameaçar o planeta com o superaquecimento, a poluição também está envenenando a chuva, algo tão essencial á vida quanto o ar. Dez mil lagos na Suécia estão praticamente mortos.
Na Noruega, outros 2 mil perderam seus peixes. Na Alemenha, 35% das florestas estão doentes. Na penísula Yucatan, sul do México, a chova está rapidamente destruindo obras da civilização mais que já existem há pelo menos 1500 anos. No Brasil não há estudos sobre tal problema, isso não significa que os aguaceiros que por aqui desabam sejam limpos, embora técnicos da CETESB afirmem que o problema aqui não seja grave como em outros países. Os vilões são as indústrias e veículos que despejam no ar, todos os dias, toneladas de dióxodo de enxofre e óxido de nitrogênio. Os gases reagem com o vapor dágua e outros compostos químicos da atmosfera para formar os perigosos ácidos sulfúrico e ácido nítrico. Mas não se preocupe, sua roupa não vai ficar corroída, o problema é a longo prazo.
A chuva ácida polui rios e lagos, acaba com a flora e a fauna aquática, se infiltra no solo liberando metais tóxicos como alumínio, chumbo e cádmio. Se introduzidos na cadeia alimentar através das plantas acabarão prejudicando a saúde humana. Suecos e noruegueses estão arcando com um desastre armado a bons mil km de distância na nevoenta e industrializada Inglaterra. Correntes de ar que se deslocam do oceano para o continente, carregam a maior parte dos 5 milhões de toneladas anuais de dióxido de enxofre procedentes das centrais elétricas movidas á carvão das Ilhas Britânicas.
Algumas regiões da Suécia são comtempladas todos os anos com um presente de grego: 2 gramas de ácido sulfúrico por metro quadrado de chão. Mesmo no Ártico a chuva é levemente ácida, os gases não respeitam fronteiras. As florestas da América do Norte não foram afetadas, mas na Europa, os efeitos parecem devastadores. No sul da Polônia, os trens não podem correm mais de 40 km por hora devido á corrosão dos trilhos. Aqui no Brasil, tivemos um alívio: Cubatão perdeu o título de capital mais poluída do mundo.
As partículas ácidas no organismo predispõem ao aparecimento de broncopneumonias, além de forçar o coração, que a longo prazo sofreria também.
Os olhos tem maior probabilidade de apresentar conjuntivite, expostos á poluição.
Dimas Rocha


A poluição atmosférica

A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas só1idas no ar. As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de indústrias (siderúrgicas, petroquímicas, de cimento, etc.) e a queima de carvão e petróleo em usinas, automóveis e sistemas de aquecimento doméstico.
O ar poluído penetra nos pulmões, ocasionando o aparecimento de várias doenças, em especial do aparelho respiratório, como a bronquite crônica, a asma e até o câncer pulmonar. Esses efeitos são reformados ainda pelo consumo de cigarros.
Nos grandes centros urbanos, tornam-se freqüentes os dias em que a poluição do ar atinge níveis críticos, seja pela ausência de ventos, seja pelas inversões térmicas, que são períodos nos quais cessam as correntes ascendentes do ar, importantes para a limpeza dos: poluentes acumulados nas camadas próximas à superfície. Existem exemplos famosos de casos em que os níveis críticos foram ultrapassados. Em 1948, na cidade de Donora, perto de Pittsburg, Estados Unidos, a poluição atmosférica acarretou centenas de mortes e obrigou algumas fábricas a ficarem vários dias paralisadas. Em 1952, Londres conheceu seu pior smog. Em conseqüência desse fenômeno morreram cerca de 4 000 pessoas.
A maioria dos países capitalistas desenvolvidos já possui uma rigorosa legislação antipoluição, que obriga certas fábricas a terem equipamentos especiais (filtros, tratamento de resíduos, etc.) ou a usarem processos menos poluidores. Nesses países também é intenso o controle sobre o aquecimento doméstico a carvão, o escarpamento dos automóveis, etc. Tais procedimentos alcançam resultados consideráveis, embora não eliminem completamente o problema da poluição do ar. Por exemplo, pesquisas realizadas há alguns anos mostraram que chapas de ferro se corroem muito mais rapidamente em São Paulo do que em Chicago, apesar de esta metrópole norte-americana possuir maior quantidade de indústrias e automóveis em circulação.
Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado um crescimento do teor de gás carbônico na atmosfera, que teria sofrido um aumento de 14% entre 1830 e 1930. Hoje em dia esse aumento é de aproximadamente de 0,3% ao ano. Os desmatamentos contribuem bastante para isso, pois a queima das florestas produz grande quantidade de gás carbônico. Como o gás carbônico tem a propriedade de absorver calor, pelo chamado "efeito estufa", um aumento da proporção desse gás na atmosfera pode ocasionar um aquecimento da superfície terrestre.
Baseados nesse fato, alguns cientistas estabeleceram a seguinte hipótese: com a elevação da temperatura média na superfície terrestre, que no início do século XXI será 2ºC mais alta do que hoje, o gelo existente nas zonas polares (calotas polares) irá se derreter. Conseqüentemente, o nível do mar subirá cerca de 60m, inundando a maioria das cidades litorâneas de todo o mundo. Alguns pesquisadores pensam inclusive que esse processo já começou a ocorrer a partir do final da década de 80. Os verões da Europa e até da América têm sido a cada ano mais quentes e algumas medições constatara um aumento pequeno, de centímetros, do nível do mar em algumas áreas litorâneas. Todavia, esse fato não é ainda admitido por grande parte dos estudiosos do assunto. Outra importante conseqüência da poluição atmosférica é o surgimento e a expansão de um buraco na camada de ozônio, que se localiza na estratosfera — camada atmosférica situada entre 20 e 80km de altitude.
O ozônio é um gás que filtra os raios ultravioletas do Sol. Se esses raios chegassem à superfície terrestre com mais intensidade provocariam queimaduras na pele, que poderiam até causar câncer, e destruiriam as folhas das árvores. O gás CFC — clorofluorcarbono —, contido em "sprays" de desodorante ou inseticidas, parece ser o grande responsável destruição da camada de ozônio. Por sorte, esses danos foram causados na parte da atmosfera situada acima da Antártida. Nos últimos anos esse buraco na camada de ozônio tem se expandido constantemente.

Isvi Guimarães Bispo
Poluição Do Solo

Poluição do Solo

O solo é um corpo vivo, de grande complexidade e muito dinâmico. Tem como componentes principais a fase sólida (matéria mineral e matéria orgânica), e a água e o ar na designada componente "não sólida". O solo DEVE ser encarado como uma interface entre o ar e a água (entre a atmosfera e a hidrosfera), sendo imprescindível à produção de biomassa. Assim, o solo não é inerte, o mero local onde assentamos os pés, o simples suporte para habitações e outras infra-estruturas indispensáveis ao Homem, o seu "caixote do lixo"!. Sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha, estamos a poluir o solo e, direta ou indiretamente, a água e o ar.

Contaminação do solo

O uso da terra para centros urbanos, para as atividades agrícola, pecuária e industrial tem tido como conseqüência elevados níveis de contaminação. De fato, aos usos referidos associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc. Assim, ao longo dos últimos anos, têm sido detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas, quer urbanas, quer rurais.

A contaminação do solo tem-se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, geralmente, a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública.

Regra geral, a contaminação do solo torna-se problema quando:

  • há uma fonte de contaminação;
  • há vias de transferência de poluentes que viabilizam o alargamento da área contaminada;
  • há indivíduos e bens ameaçados por essa contaminação.

O problema pode ser resolvido por:

  • remoção dos indivíduos e/ou bens ameaçados;
  • remoção da fonte de poluição;
  • bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área).
Dimas Rocha
Poluição do ar
A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Geração da poluição
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Problemas gerados pela poluição
Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos.

Jéssica Guimarães

Poluição Hídrica

Poluição hídrica, mais conhecida como poluição das águas, é caracterizada pela introdução de qualquer matéria ou energia responsável pela alteração das propriedades físico-químicas de um corpo d’água. Os principais responsáveis por esse tipo de poluição são os lançamentos de efluentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos, além de resíduos sólidos diversos. Isso compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, afetando a saúde de espécies animais e vegetais em vários pontos do planeta. Os prejuízos desse processo são imensos, além de comprometer a qualidade da água para abastecimento, ocorre a morte de espécies aquáticas, além da proliferação de doenças como a febre tifoide, meningite, cólera, hepatites A e B, entre outras. Outros fatores negativos da poluição hídrica são: odor, grande concentração de mosquitos e eutrofização (quando o esgoto é lançado nos meios aquosos, o excesso de nutrientes provoca o crescimento de algas, impedindo a passagem da luz e a transferência do oxigênio atmosférico para o meio aquático).


Lançamento de efluente sem tratamento

Os nitratos presentes nos fertilizantes e os dejetos humanos e animais também contaminam as águas subterrâneas, que abastecem diversas populações. Isso ocorre principalmente nas áreas de intensa atividade agrícola, industrial e nos locais que não possuem saneamento básico.

O saneamento básico não foi uma preocupação dos políticos ao longo da história, muitos países, principalmente os em desenvolvimento, apresentam baixas porcentagens de saneamento ambiental. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto não passa por tratamento antes de ser despejado em rios, lagos e mananciais.

Algumas medidas para minimizar a poluição hídrica são:
- Maiores investimentos para instalação de estações de tratamento de esgoto;
- Intensificação na fiscalização de indústrias;
- Educação ambiental para a população em geral;
- Utilização de produtos químicos na agricultura menos agressivos ao meio ambiente;
- A conscientização da comunidade.

Isvi Guimarães Bispo

Buraco na camada de ozônio

O ozônio (O3) se encontra na estratosfera e corresponde a uma camada da atmosfera, esse gás está situado entre 10 e 50 quilômetros de altitude, denominado de camada de ozônio. Essa camada é indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida na Terra, uma vez que essa realiza uma espécie de filtragem dos raios solares promovendo a retenção dos raios ultravioletas que são prejudiciais, impedindo que atinja a superfície terrestre. Por volta de 1930, surgiu o gás CFC (clorofluorcarbono) com finalidade industrial, a empresa pioneira no uso dessa substância foi a General Motors. No decorrer do tempo o uso dispersou-se pelo mundo, especialmente nos países industrializados, então o CFC foi inserido em bens de consumo, como geladeiras, ar condicionado, sprays, entre outros. Nas primeiras décadas da utilização do gás não foram detectados prejuízos ao ambiente, mas a idéia de que tal gás era inofensivo foi superada no fim da década de 70, momento esse que foi realizado diversos tipos de estudos que constatou uma modificação na camada de ozônio na Antártica. Tal constatação foi feita a partir de informações obtidas através de imagens de satélites, os cientistas através dos dados adquiridos desvendaram que havia ocorrido uma redução de 60% na camada da região. Doravante a essa descoberta, os cientistas estabeleceram uma relação direta entre a emissão do gás CFC e a diminuição da camada de ozônio. O gás CFC expelido para a atmosfera sobe para as camadas mais elevadas da mesma, onde são submetidas às ações dos raios ultravioletas, que ocorre da seguinte forma: o CFC se fragmenta, o cloro começa a interagir com o ozônio e a partir desse processo ocasiona a quebra desse tipo de molécula e conseqüentemente destrói a camada de ozônio. A diminuição da quantidade de ozônio resulta no aumento da entrada de raios ultravioleta na superfície terrestre, alterando toda composição natural do clima e das paisagens, provocando algumas doenças nos seres humanos, como câncer de pele, catarata e queda da imunidade e pode comprometer a vida no planeta.

Jéssica Guimarães
Poluição Atmosferica - Efeito Estufa

Meio Ambiente

As consequências do efeito de estufa serão sentidas tanto a nível global como a nível regional, afectando um pouco por toda parte os vários países.
O aquecimento global poderá levar à ocorrência de variações climáticas tais como: alteração na precipitação, subida do nível dos oceanos (degelos), ondas de calor. Assim é natural registar-se um aumento de situações de cheias que consequentemente irá aumentar os índices de mortalidade no planeta Terra.

Uma profunda alteração do clima terá uma influência desastrosa nas sociedades afectando a produção agrícola e as reservas de água, dando origem a alterações económicas e sociais.

A maior parte dos gases de estufa têm fontes naturais , além das fontes antropogénicas, contudo existem potentes mecanismos naturais para removê-los da atmosfera. Porém, o contínuo crescimento das concentrações destes gases na atmosfera dão origem a que , mais gases sejam emitidos do que removidos em cada ano.

Tem havido um aumento considerável de 25% de CO2 na atmosfera. Os níveis de CO2 variam consoante a estação, sendo esta variação mais pronunciada no hemisfério norte, visto que apresenta uma maior superfície terrestre, do que no hemisfério sul. Este facto ocorre devido às interacções que ocorrem entre a vegetação e a atmosfera.

Saúde

De acordo com alguns cientistas, um aumento consecutivo da temperatura à superfície da Terra, provoca uma alteração climática o que leva a um aumento de ondas de calor, cheias e consequentemente do aumento no número de doenças infecciosas através da proliferação de pestes.

Um caso bastante actual refere-se ao fenómeno do El Niño, um aumento de temperatura no sistema oceânico, que deu origem a uma onda quente por todo o mundo. Como resultado directo, verificou-se uma deslocação dos mosquitos responsáveis pela propagação da malária e febre amarela para regiões temperadas a altitudes mais elevadas, atacando os grupos de pessoas mais vulneráveis da sociedade.

A variação climática irá provavelmente aumentar a frequência de dias de intenso calor, o que representa um aumento do número de mortes.


Dimas Rocha
Poluição atmosférica
A poluição atmosférica refere-se às alterações da atmosfera suscetíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases , partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser causados por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde , pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis.

Jéssica Guimarães
Reservas Hídricas

O Brasil tem as maiores reservas hídricas, mas poucos motivos para comemorar
O Brasil, que se vangloria de ser o país mais rico do mundo em reservas hídricas, com mais de 13% da água doce disponível no planeta, tem poucos motivos para celebrar o Dia Mundial da Água, asseguram grupos ambientalistas.Mais de 80% do principal recurso natural está concentrado em estados pouco povoados da Amazônia e na bacia do rio Tocantins, enquanto outras regiões do nordeste sofrem com intensas secas e escassez de sistemas de irrigação, segundo refletem os relatórios da Agência Nacional de Águas (ANA) do Brasil.
Aos desequilíbrios regionais se une a poluição das águas por resíduos urbanos e industriais em rios, lagoas e mares, assim como o desperdício de água principalmente nas grandes cidades.No entanto, a ONU considera o modelo brasileiro de gestão de água um exemplo pelos grandes avanços feitos pelo país em políticas de recursos hídricos, embora também advirta que há ainda um longo caminho a percorrer.

Jéssica Guimarães
Poluição da água
Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.
Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.
A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações.
Jéssica Guimarães
A poluição do solo consiste em uma das formas de poluição, que afeta principalmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. A presença indevida, de elementos químicos estranhos no solo, de origem humana, prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimentonormal .
Nas áreas urbanas o lixo jogado sobre a superfície, sem tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade.

Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de depósito para os mesmos, chamados de aterros. Nestes lugares todo o lixo urbano é depositado, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.

Jéssica Guimarães

POLUIÇÃO DO SOLO

A poluiçao do solo é principalmente causada pelo lixo. A decomposição das susbstancias que compõem o lixo forma produtos ácidos que poluem o solo. Além disso, muitas substâncias que compôem o lixo industrial são tóxicos e afetam a vida vegetal.
Segundo a OMS os principais poluentes do solo são:
Fezes humanas: responsáveispela transmissão de doenças como o amarelão, a teníase e a esquistossomose.
Lixo e vetores que os infestam: o lixo polui a água e o ar. Moscas, mosquitos e ratos, que são vetores de doenças, encontram no lixo um meio ideal para sua proliferação sendo responsáveis pela disseminação de peste bubônica, paralisia infantil, disenterias, etc.
Esgotos: permimtem o desenvolvimento de moscas e outros transmissores de doenças.
Praguicidas: contaminam alimentos e vegetação.

Por = ADRIELE SILVA !!

POLUIÇÃO

POLUIÇÃO DA ÁGUA:


É a contaminação de corpos de água por elementos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas, assim como a atividade humana. O resultado da contaminação traduz-se como água poluída.

As soluções para diminuir a poluição da água :

• Não jogar lixo nos rios
• Quando você estiver esconvando os dentes fechar a torneira
• Não lavar o carro de mangueira
Ecoconomizar água no banho
• Não jogar na pia da cozinha resíduos de óleo ou qualquer tipo de gordura


POLUIÇÃO DO SOLO:


Consiste numa das formas de poluição, que afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.

Existem vários tipos de poluição no solo. Existe a poluição do meio urbano e do meio rural. A poluição do meio urbano é maispopulacional porque habita mais pessoas na cidade no que nas aldeias.



RESERVAS HÍDRICAS DO BRASIL:


O Brasil possui uma das maiores reservas hídricas do Mundo, concentrando cerca de 12% da água doce superfícial disponível no planeta, mas o contraste na distribuição da água é enorme.
- Aregião Norte, com 7% da população, possui 68% da água do País, enquanto o Nordeste, com 29% da população, possui 3%, e o Sudeste, com 43% da população, conta com 6%.

Além disso, problemas como o desmatamento das nascentes e a poluição dos rios agravam a situação. Em consequência, 45% da população não tem acesso aos serviços de água tratada e 96 milhões de pessoas vivem sem esgoto sanitário.

A agricultura é o setor que mais consome água, cerca de 59%. O uso doméstico e o setor comercial consomem 22% e o setor industrial fica por úlimo com 19% de consumo.

Projeções feitas por cientistas calculam que em 2005, cerca de 2,43 milhões pessoas no Mundo estarão sem acesso à água potável.

O disperdício é outro grande problema. Na verdade é uma das causas de escassez. No Brasil, 40% da água tratada fornecida aos usuários são disperdiçadas.

Cada pessoa necessita de 40 litros de àgua por dia, mas a média brasileira de consumo é de 200 litros.


Por: Jéssica de Andrade

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Poluição Atmosférica

- Introdução
Por poluição atmosférica compreende-se a presença no ar de partículas sólidas e gases tóxicos como, por exemplo: óxido de nitrogênio, dióxido de carbono, os CFCs (clorofluorcarbonos), metano, etc.

 - Causas da Poluição Atmosférica

A principal causa da poluição atmosférica é a atividade industrial. Certos tipos de indústrias destacam-se como grandes fontes de poluição: as refinarias de petróleo, as indústrias de cimento, as usinas termelétricas, as indústrias siderúrgicas, etc. Quanto maior for o nível de industrialização, maior o consumo de combustíveis fósseis e matérias-primas e, conseqüentemente, maior a produção de resíduos e poluição do ar.
As queimadas, os veículos automotores são outros agentes poluidores.

- Conseqüências da Poluição

A poluição atmosférica afeta quase todos os médios e grandes centros urbanos do Brasil. Nas grandes cidades, áreas de maior concentração industrial de veículos automotores, o problema é mais grave.
Cubatão = O Vale da Morte
Cubatão, centro industrial da baixada Santista, é considerada a cidade de maior poluição atmosférica do Brasil e talvez até do mundo. Pólo da indústria petroquímica, química e siderúrgica, localiza-se numa área imprópria, junto à serra do Mar, área com ventos fracos. Em Vila Parisi, bairro habitado por trabalhadores, a poluição atinge níveis alarmantes, afetando a saúde da população.
Além das doenças cardiorrespiratórias várias crianças nasceram sem cérebro (anencefalia) e com outras anomalias.
A mata Atlântica foi, em grande parte, destruída pela poluição, nas áreas próximas a Cubatão.

O Efeito Estufa:

Efeito estufa é a elevação da temperatura da Terra, como conseqüência do excesso de certos gases na atmosfera, principalmente do gás carbônico (dióxido de carbono) e outros.
Esses gases apresentam a mesma propriedade dos vidros transparentes utilizados nas estufas de jardins empregados em países de clima frio. Deixam passar a luz solar, mas impedem a saída do calor, bloqueando e enviando, de volta à Terra, parte da radiação infravermelha (calor) irradiada por nosso planeta.
Convém salientar que o efeito estufa é benéfico aos seres vivos, pois impede grandes variações de temperatura entre o dia e a noite. Entretanto, uma quantidade excessiva de gás carbônico na atmosfera contribui para aumentá-lo, aquecendo a atmosfera em excesso.
A temperatura média do planeta subiu, de 1880 a 1980, cerca de 0,5 °C, reflexo do aumento de CO2 na atmosfera.
Nas últimas duas décadas, esse gás tem aumentado muito e se continuar nesse ritmo, a temperatura atmosférica pode se elevar entre 1,5 °C a 4,5 °C nos próximos cinqüenta anos. Caso isso venha a ocorrer, provocará um derretimento de parte dos gelos polares, elevando o nível médio dos oceanos, o que ocasionará inundações em áreas litorâneas de baixa altitude.


Chuvas Ácidas e Químicas

Chuvas ácidas são precipitações carregadas de ácido sulfúrico e nítrico, formados a partir de reações químicas na atmosfera com os compostos de enxofre lançados ao ar pela queima do carvão mineral, aquecimento doméstico, indústria e veículos.
Na última década, constatou-se que inúmeros lagos, em vários locais do mundo, apresentavam-se exageradamente ácidos, sem qualquer tipo de vida aquática. A causa desse impacto ambiental era a chuva ácida que pode ocorrer em áreas distantes do local de origem da poluição.
Além dos ácidos, as águas das chuvas podem transportar poluentes tóxicos, como o óxido de nitrogênio e outros compostos químicos de origem industrial, que afetam a vegetação e também os animais (chuvas químicas).

O Buraco na Camada de Ozônio

A camada de ozônio localiza-se na estratosfera, entre 16 e 36 km de altitude.
Esse gás é fundamental à vida no planeta, pois filtra uma significativa parcela dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, impedindo que cheguem à superfície com muita intensidade.
Caso não existisse esse filtro representado pelo ozônio, grande parte dos seres vivos existentes no planeta não sobreviveriam. A radiação ultravioleta em excesso provoca câncer de pele, doenças em animais e vegetais, envelhecimento precoce, etc.
Os cientistas descobriram a existência de um "buraco" na camada de ozônio, situado sobre a Antártica. Recentemente, outro buraco foi detectado no pólo Norte, embora de menores proporções que o do pólo Sul. A principal causa desse problema é o consumo elevado dos CFCs - clorofluorcarbono - utilizados como propelentes em sprays (desodorantes/inseticidas) e aparelhos de ar condicionado, geladeiras, etc.

A Camada de Ozônio

Inversão Térmica:

É um fenômeno metereológico que ocorre durante alguns dias de inverno e leva a uma situação de completa estagnação do ar; as fumaças das chaminés e dos veículos, ao invés de subirem verticalmente, espalham-se junto ao solo, tornando o ar mais poluído, turvo e esfumaçado. 
Isso ocorre quando a superfície do solo está fria e as camadas superiores da atmosfera, aquecidas pelo sol, encontram-se quentes. Desaparece a corrente de convecção (corrente de ar ascendente), pois o ar quente (que está por cima) impede a subida do ar frio (que fica estagnado por baixo), retendo os poluentes junto à superfície.
A ilha de calor é um fenômeno que ocorre na atmosfera das áreas urbanas, que apresentam temperaturas mais elevadas e maior quantidade de chuvas que as áreas rurais periféricas. Forma-se nessas áreas um microclima específico, denominado clima urbano. Em alguns locais a diferença de temperatura entre o centro e a periferia é bastante acentuada, podendo atingir até 10 °C, como nas áreas metropolitanas.

As causas da formação do clima urbano e da formação da ilha de calor são várias, resultando de vários fatores conjugados: o "efeito estufa" provocado pelo aumento do gás carbônico na atmosfera, a presença de enormes massas de concreto e asfalto, ausência de áreas verdes, presença de edifícios que limitam parcialmente a ação dos ventos.

As micropartículas em suspensão, existentes na atmosfera, funcionam como núcleos de condensação de vapor d'água que se transforma em gotas e precipitam sobre a superfície (chuvas), o que explica os maiores índices pluviométricos registrados em algumas áreas urbanas e maior nebulosidade.

A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar. As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de indústrias (siderúrgicas, petroquímicas, de cimento, etc.) e a queima de carvão e petróleo em usinas, automóveis e sistemas de aquecimento doméstico.

O ar poluído penetra nos pulmões, ocasionando o aparecimento de várias doenças, em especial do aparelho respiratório, como a bronquite crônica, a asma e até o câncer pulmonar. Esses efeitos são reforçados ainda pelo consumo de cigarros.

Nos grandes centros urbanos, tornam-se freqüentes os dias em que a poluição do ar atinge níveis críticos, seja pela ausência de ventos, seja pelas inversões térmicas, que são períodos nos quais cessam as correntes ascendentes do ar, importantes para a limpeza dos poluentes acumulados nas camadas próximas à superfície.

A maioria dos países capitalistas desenvolvidos já possui uma rigorosa legislação antipoluição, que obriga certas fábricas a terem equipamentos especiais (filtros, tratamento de resíduos, etc.) ou a usarem processos menos poluidores. Nesses países também é intenso o controle sobre o aquecimento doméstico a carvão, o escapamento dos automóveis, etc. Tais procedimentos alcançam resultados consideráveis, embora não eliminem completamente o problema da poluição do ar. Por exemplo, pesquisas realizadas há alguns anos mostraram que chapas de ferro se corroem muito mais rapidamente em São Paulo do que em Chicago, apesar de esta metrópole norte-americana possuir maior quantidade de indústrias e automóveis em circulação.

Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado um crescimento de teor de gás carbônico na atmosfera, que teria sofrido um aumento de 14% entre 1830 e 1930. Hoje em dia esse aumento é de aproximadamente 0,3% ao ano. Os desmatamentos contribuem bastante para isso, pois a queima das florestas produz grande quantidade de gás carbônico. Como o gás carbônico tem a propriedade de absorver calor, pelo chamado “efeito estufa” , um aumento da proporção desse gás na atmosfera pode ocasionar um aquecimento da superfície terrestre. Efeito estufa: ação que certos gases exercem sobre a radiações do calor da terra, interceptando-as e transmitindo-as de volta a superfície.

Baseados nesse fato, alguns cientistas estabeleceram a seguinte hipótese: com a elevação da temperatura média na superfície terrestre, que no início do século XXI será 2ºC mais alta do que hoje, o gelo existente nas zonas polares (calotas polares) irá se derreter. Consequentemente, o nível do mar subirá cerca de 60 m, inundando a maioria das cidades litorâneas de todo o mundo. Alguns pesquisadores pensam inclusive que esse processo já começou a ocorrer a partir do final da década de 80. Os verões da Europa e até da América têm sido a cada ano mais quente e algumas medições constataram um aumento pequeno, de centímetros, do nível médio do mar em algumas áreas litorâneas. Todavia, esse fato não é ainda admitido por grande parte dos estudiosos do assunto.

Outra importante conseqüência da poluição atmosférica é o surgimento e a expansão de um buraco na camada de ozônio, que se localiza na atmosfera - camada atmosférica situada entre 20 e 80 Km de altitude.

O ozônio é um gás que filtra os raios ultravioleta do Sol. Se esses raios chegassem à superfície terrestre com mais intensidade provocariam queimaduras na pele, que poderiam até causar câncer, e destruiriam as folhas das árvores. O gás CFC - clorofluorcarbono -, contido em sprays de desodorantes ou inseticidas, parece ser o grande responsável pela destruição da camada de ozônio. Por sorte, esses danos foram causados na parte da atmosfera situada acima da Antártida. Nos últimos anos esse buraco na camada de ozônio tem se expandido constantemente.


Obras de Referencia:
COC Empreendimentos Culturais Ltda.
Editora COC.

POLUIÇÕES

Poluição do Ar:

A poluição do ar é um fenômeno recorrente principalmente da atividade humana em vários aspectos. Dentre os quais podemos destacar:

* Rápido crescimento populacional, industrial e econômico;
* Concentração populacional e industrial;
* Hábitos da população;
* Grau de controle (medidas adotadas para o controle da população)

Os três recursos naturais básicos (solo, ar e água) sempre foram capazes de diluir as concentrações aceitáveis de todas as substâncias neles lançados por processos naturais normais. Contudo, as emissões antropogênicas começam a ameaçar o nosso planeta pelo esgotamento dessa capacidade.
A decisão do ser humano de viver cada vez mais nos centros urbanos aumenta a quantidade de resíduos lançados, aumentando os níveis de poluição.
Devido a isso, para aumentar as nossas chances de uma boa qualidade de vida, devemos:

* Minimizar a geração de resíduos;
* Defenir e aplicar formas corretas de tratamento e de disposição dos resíduos gerados;
* Desconcentrar os grupos humanos e suas atividades econômicas poluidoras.


Poluição Edáfica:

O solo funciona como um grande reservatório de resíduos. Tal sistema em condições naturais tem uma capacidade de tamponamento, o9u seja, capacidade de resistir a mudança, muito grande em reação as ações externas. Entretanto, isto leva o problema da poluição do solo: o uso inadequado de reserva natural pode levar à situações onde esta capacidade de tampão é excedida.
Sendo assim, o acúmulo de poluentes pode causar a deterioração do solo. Dentre esses poluentes podem ser citados os produtos químicos usados para melhorar a fertilidade do solo ou para controlar ervas daninhas e pragas, sais podem ser fornecidos através de irrigação e sais, produtos tóxicos e agentes patogênicos podem ter origem nos resíduos urbanos e indrustriais.


Poluição Hidríca:

É caracterizada pela introdução de qualquer matéria ou energia responsável pela alteração das propriedades físico-químicas de um corpo d'água. Os principais responsáveis por esse tipo de poluição são os lançamentos de efluentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos, além de resíduos sólidos diversos. Isso compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, afetando a saúde de espécies animais e vegetais em vários pontos do planeta. Os prejuízos desse processo são imensos, além de comprometer a qualidade da água para abestecimento, ocorre a morte de espécies aquáticas além da proliferação de doenças como a febre tifóide, meningite, cólera, hepatites A e B, entre outras.




Poor: Raiana Andrade.

sábado, 7 de agosto de 2010

Poluição do Ar

Geração da poluição

A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do Petrólio ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.

Problemas gerados pela poluição

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica , alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos . Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.

O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.

Soluções e desafios

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas.A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.